Fontes de energia estão cada vez mais escassas, muitas vezes é preciso até alugar gerador de energia para suprir a demanda, pois o consumo de energia elétrica está cada vez maior. As pesquisas atuais de empresas e profissionais buscam alternativas para um melhor aproveitamento da capacidade já instalada através de fontes de luz mais eficientes.
Atualmente, os LEDs, com o avanço da sua tecnologia, têm se apresentado como uma forte alternativa, porém o seu uso na iluminação comercial ainda tem sido questionado, tanto pelos profissionais da área como por seus clientes.
Além da preocupação com as questões ambientais, o cliente busca baixo consumo de energia e redução de manutenção, fatores que contribuem para o retorno e lucratividade do seu negócio. Para avaliar a viabilidade atual dos LEDs em espaços comerciais, realizou-se este estudo comparativo da iluminação convencional existente em uma loja de alimentação com a sua substituição pelos LEDs.
Lâmpadas ou luminárias com LEDs?
O mercado de iluminação vem lançando dispositivos de iluminação baseados em LEDs para suplantar as lâmpadas incandescentes e as fluorescentes. Acredita-se que por volta de 2015, os LEDs serão mais utilizados do que as fontes de luz convencionais.
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Sem dúvida, a longevidade e a eficiência energética são fatores importantíssimos, porém é necessário utilizar equipamentos em LEDs de fornecedores confiáveis. Todas as questões técnicas que envolvem a utilização da tecnologia (eletrônica, BINs, ótica, dissipação de calor, etc) têm que estar resolvidas, e o ideal é que permitam a aplicação direta e de forma simplificada na arquitetura.
Atualmente, a oferta de LEDs apresenta uma solução como uma luminária pronta ou o “retrofit” das lâmpadas convencionais através de lâmpadas de LEDs. Estas foram concebidas como alternativa para substituição simples e direta das lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas para a iluminação geral ou como iluminação de efeito, na substituição das lâmpadas halógenas.
São para consumo imediato, onde a decisão de compra é do cliente final. Estas lâmpadas apresentam vida útil de 12.000 a 25.000 horas, com 30% de depreciação luminosa, IRC médio de 80 e temperatura de cor de 2700K a 3000K.
O fluxo luminoso vai desde 80 lumens, para a substituição de uma lâmpada incandescente de 15W (LED de 2,5W), até 806 lumens, para a incandescente de 60W (LED de 12W). O fluxo luminoso é o fator que deve ser levado em conta para a compra, mais do que a potência, uma vez que os LEDs consomem muito menos energia para atingir o mesmo brilho das lâmpadas incandescentes.
Nesta tecnologia, a redução do consumo de energia é de até 80%. Os LEDs têm a vantagem de serem dimerizá- veis, porém o seu driver tem que ser compatível com os controles. Sendo o driver integrado às lâmpadas com LED, fica difícil saber com qual controle ele é compatível, caso esta informação não seja fornecida pelo fabricante.
Recentemente, foi lançada a lâmpada de LED com cobertura fosca, no mesmo formato da fluorescente tubular T8 (base G13 bipino), operando em 100–240V de tensão com driver integrado, temperatura de cor de 4000K a 6500K, IRC de 85, ângulo de 120° com fluxo luminoso de 1.100 a 1.500 lumens e vida útil de 30.000 a 50.000 horas.
Para a substituição das lâmpadas fluorescentes de 32W, estas lâmpadas de LED têm potência desde 18W até 22W, oferecendo economia de mais de 50% de energia, além de não possuírem mercúrio.
As lâmpadas de LED ainda possuem um custo de compra mais elevado do que as lâmpadas com outras tecnologias, mas apresentam alta redução no consumo de energia e vida útil mais longa. Os fornecedores têm apresentado um “payback” desde 18 meses até 5 anos, dependendo do tipo de lâmpada e do custo da energia local.